segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Brasil encabeça ranking de combate à mudança climática


Pela primeira vez, um país emergente desbanca os desenvolvidos em ranking publicado por ONGs europeias.

Da BBC
O Brasil encabeça a lista de um ranking de combate à mudança climática publicado nesta segunda-feira (14) por uma organização não governamental europeia.
Pela primeira vez desde que o indicador começou a ser medido pela ONG Germanwatch e a rede Climate Action Network (CAN), um país emergente ocupou a liderança no ranking, passando para trás países desenvolvidos como a Suécia, a Alemanha e a Noruega.

Três primeiras posições do ranking estão vazias, porque nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma perigosa mudança climática
O Brasil obteve uma nota 68, o que o coloca no grupo dos países cujo desempenho nesse sentido é considerado "bom".
No mesmo grupo ficaram a Suécia (67.4), Grã-Bretanha e Alemanha (65.3), França (63.5), Índia (63.1), Noruega (61.8) e México (61.2).

Canadá e Arábia Saudita ficaram no fim da lista, com desempenho 'muito ruim'

"É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranknig", avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.
"Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso com as mudanças positivas."
As organizações elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamentos no país, que reduziu as emissões de carbono do país.
"Ainda não está claro se isso é resultado de uma menor demanda por óleo de palma e soja na atual crise econômica."

Esforço insuficiente

O quinto índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e com o que a organização considera ser necessário fazer para evitar um aumento de 2°C na temperatura do planeta.

Como a ONG considera que "nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma perigosa mudança climática" - ou seja, ninguém está cumprindo o critério número dois -, nenhum desempenho foi considerado "muito bom", o que deixou vazias as três primeiras posições do ranking.
No fim da lista, entre os países com desempenho "muito ruim", ficaram o Canadá (40.7) e a Arábia Saudita (28.7).
A ONG ressaltou que, apesar de estar entre os dez maiores emissores mundiais de CO2, até agora o Canadá não anunciou nenhuma política significativa em relação ao tema.
Já a Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo, é considerada uma espécie de "inimiga" dos ambientalistas por questionar a origem e a importância do fenômeno de aquecimento global.
Na mesma categoria, e a apenas oito do fim do ranking, ficaram os Estados Unidos (46.3).
"Há uma série de propostas de políticas climáticas tramitando no Congresso americano no momento, mas nenhuma ainda aprovada", disse o diretor de políticas da Germanwatch, Christoph Bals.
"Uma lei que realmente reduza as emissões, assim como uma posição forte em Copenhague, melhoraria sua posição no ranking."

sábado, 12 de dezembro de 2009

Consumidor e Sustentabilidade


Muitas empresas ainda não se deram conta de que daqui para frente, não bastará ter produtos e serviços de qualidade, a bons preços e oferecidos com bom atendimento. Será preciso, também, que esses sejam percebidos como tendo sido produzidos por uma empresa responsável com as questões sociais e ambientais. Como diz Philip Kotler, os consumidores julgarão, cada vez mais, as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e eficiente dos materiais e dos processos de produção.
A equação é clara, a maioria das empresas ainda não despertou ou não sabe como trabalhar essa nova exigência do mercado consumidor, especialmente no Brasil onde 92% da população se diz preocupada com as conseqüências das mudanças climáticas. É bom ressaltar que o conceito de sustentabilidade não deve ser confundido ou usado como sinônimo de ecológico. Entre um e outro, são várias as diferenças, todavia nada impede que produtos ecológicos sejam sustentáveis, desde que fabricados por empresas que possuam ações sociais e ambientais relacionadas aos seus negócios, preocupadas com o planeta, com seus colaboradores e consumidores e que seguem princípios éticos e de justiça.
De um lado, consumidores exigentes e preocupados com as mudanças climáticas do planeta. Do outro, empresas buscando inovação, resultados positivos e novos mercados. É fácil constatar e as pesquisas comprovam, enquanto 52% dos consumidores estão dispostos a comprar produtos de fabricantes que não agridem o meio ambiente mesmo que sejam mais caros (de acordo com pesquisa IBOPE, set/2007), 76% das empresas admitem que não conhecem as preocupações de seus clientes com responsabilidade socioambiental (dados IBM, jan/2008).
É incontestável que os consumidores brasileiros estão entre os que mais prezam as questões ambientais. Na pesquisa Pew Research Center, divulgada em novembro de 2008 e realizada mundialmente, eles são os mais preocupados com o aquecimento global. E eles também sinalizam, por mais de 60%, que é papel da grande empresa colaborar, ativamente, para o desenvolvimento da sociedade, como indica a pesquisa realizada pelos institutos Akatu, de consumo consicente, e Ethos, de empresas e responsabilidade social.
A conjuntura é absolutamente favorável para as empresas buscarem um novo diferencial competitivo e a preferência dos consumidores, incorporando em seu planejamento estratégico a ética, adotando práticas de sustentabilidade e excluindo da sua cadeia de fornecedores os que não estejam fundamentados em responsabilidade social, planetária e empresarial.
Nesta tendência, de acordo com pesquisa TNS, de 2008, 95% dos brasileiros aprovariam que o setor varejista realizasse uma seleção prévia de produtos, excluindo das gôndolas aqueles produtos que agridem o meio ambiente ("choice editing“). O número está acima da média mundial, de 71%.
O que as empresas estão fazendo para atender o desejo do consumidor no sentido de colaborar de forma objetiva e genuína a construir um mundo melhor?



Dinamarca aposta na energia dos ventos para ter eletricidade de baixo carbono

Instalação de parques eólicos no mar é mais complicada, mas produtividade é 50% superior por causa da estabilidade e intensidade do fluxo de ventos (Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)
Dinamarca quer abandonar totalmente os combustíveis fósseis na geração de energia até 2050. Meta é usar só energia eólica e de biomassa (Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)

Dennis Barbosa Do G1, em Copenhague

"Só alguns países têm petróleo, mas todos têm vento"
A Dinamarca, país que sedia a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas ( COP 15 ) aposta alto numa das formas de energia mais renováveis que a natureza pode oferecer - o vento. Um dos pioneiros no setor de energia eólica, o país começou a desenvolver esse tipo de geração nos anos 70 por causa da crise do petróleo.
Agora, está se preparando para não usar mais combustíveis fósseis na geração de energia até 2050 - apenas energia eólica e de biomassa. "Até 2025 esperamos já ter alcançado 50%", diz o presidente da Associação Dinamarquesa da Indústria Eólica, Jan Hylleberg. "Hoje em dia, produzimos 3.600 megawatts e, em 2020, teremos 6.200 megawatts de capacidade em energia eólica". Isso equivale a quase metade da potência instalada de Itaipu para um país com 5,5 milhões de habitantes.

Indústria eólica dinamarquesa inclui mais de 200 empresas

Segundo Hylleberg, a opção pela energia sustentável não envolve apenas o empenho da indústria para desenvolver o setor. É preciso também o apoio do governo e da sociedade. "Além do desenvolvimento de turbinas, foi necessário desenvolver um sistema de rede elétrica capaz de lidar com tanta energia renovável", explica.

A indústria de energia eólica dinamarquesa inclui mais de 200 empresas e defende sua tecnologia como a forma mais rápida de instalar geradores com baixa emissão de carbono para a atmosfera.
(...)
A instalação de parques eólicos no mar é mais complexa que na terra por causa da dificuldade de transporte e fixação da turbina. No entanto, como explica Anders Jensen, presidente da Vestas Offshore, empresa que produz e vende geradores desse tipo pelo mundo, o esforço é recompensado com 50% mais produtividade graças à maior quantidade de vento e maior estabilidade do fluxo de ar.

"O vento varia, mas pode ser previsto. Prevendo os ventos, é possível maximizar o sistema", explica o executivo. Ele ressalta o que considera a maior vantagem geopolítica da energia eólica: "Só alguns países têm petróleo, mas todos têm vento."


O que é sustentabilidade ?


Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Isso é muito parecido com a filosofia dos nativos dos Estados Unidos, que diziam que os seus líderes deviam sempre considerar os efeitos das suas ações nos seus dependentes após sete gerações futuras.
O termo original foi "desenvolvimento sustentável," um termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos básicos. Esse empreendimento tem de ser:


ecologicamente correto;
economicamente viável;
socialmente justo; e
culturalmente aceito
.


Novos materiais podem ajudar na captura de carbono

Pesquisadores dizem ter criado novo material capaz de absorver dióxido de carbono de forma mais eficaz que métodos utilizados atualmente (Foto: Kevin Riddell/The New York Times)

Químicos da Universidade da Califórnia criaram material chamado MOF.Material é composto por estrutura metal-orgânica capaz de absorver o gás.


Do 'New York Times'


Para sequestrar dióxido de carbono (CO2) como parte de qualquer estratégia de suavização da mudança climática, o gás precisa primeiro ser capturado da chaminé de uma usina de energia, ou outra fonte. O próximo passo é igualmente importante. O CO2 deve ser liberado do local onde foi capturado, para que possa ser bombeado para abaixo da terra, ou armazenado para longo prazo. De um ponto de vista de energia, esse segundo passo pode ser muito caro. Os materiais atualmente usados para capturar CO2 precisam ser aquecidos para liberar o gás. Porém, químicos da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, dizem que uma nova classe de materiais desenvolvida por eles, chamada estrutura metal-orgânica, ou MOF (da sigla em Inglês), promete ajudar a captura do carbono.

Num artigo publicado em "The Proceedings of the National Academy of Sciences", Omar M. Yaghi e colegas descrevem o desempenho de um MOF, que, segundo eles, pode liberar a maior parte do CO2 capturado a temperatura ambiente. Yaghi descreve uma estrutura metal-orgânica como uma “esponja cristalina”, um reticulado híbrido de compostos orgânicos e átomos metálicos que possui uma enorme área de superfície interna – onde as moléculas de gás podem ser absorvidas.


O MOF usado no estudo contém átomos de magnésio, “que criam exatamente o ambiente correto para unir dióxido de carbono”, disse ele
Em experimentos, o material separou o CO2 enquanto permitia a passagem do metano. O que foi realmente surpreendente, entretanto, é que 87% do CO2 pôde ser liberado em temperatura ambiente.

E, se desejado, os 13% restantes poderiam ser liberados numa temperatura de 80 graus Celsius – muito abaixo das temperaturas exigidas atualmente.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Publicação do Ethos mostra como as empresas podem atuar em favor da sustentabilidade das cidades




O Instituto Ethos lançou nesta terça-feira, 1º. de dezembro de 2009, em São Paulo, a publicação Cidades Sustentáveis: Como as Empresas Podem Contribuir. Trata-se de um compilado de experiências reais de empresas de várias partes do Brasil feito com o propósito de inspirar outras corporações a interferir positivamente no destino das cidades, de forma a colaborar para torná-las econômica, social e ambientalmente justas. A publicação reúne, ainda, o histórico de movimentos da sociedade civil criados em diferentes municípios do país para também em busca da sustentabilidade urbana, com efetiva participação do empresariado. Assim, os capítulos focam em duas vertentes de participação das corporações: contribuindo com iniciativas ligadas à sua cadeia produtiva ou à comunidade do entorno e concebendo e/ou dando apoio a movimentos da sociedade que atuam com foco no acompanhamento da condução das políticas públicas. O exemplo mais emblemático é o do Movimento Nossa São Paulo, primeira iniciativa do gênero no país, que o Instituto Ethos ajudou a promover e conta com o apoio de empresários e a participação de uma ampla rede de agentes sociais em favor de uma São Paulo segura, saudável, bonita, solidária e realmente democrática. Lançado em 2007, é hoje uma força política, social e econômica capaz de comprometer governantes e a população com um programa de metas voltado para a construção de uma cidade sustentável e que contempla necessariamente a boa condução da gestão do município.





Rede brasileira





A publicação relata como o Nossa São Paulo dialoga com a metodologia e os preceitos técnicos do pioneiro Bogotá Cómo Vamos – que desde 1997 promove transformações e resultados relevantes e duradouros na capital colombiana. A obra descreve, ainda, o surgimento de diferentes movimentos pelo Brasil, os quais formaram em 2008 a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, a fim de compartilhar experiências e fortalecer o desempenho mútuo. Além disso, empresários também dizem por que e como participam de intervenções como estas, incentivando outros líderes a praticar a cidadania corporativa. A última parte de Cidades Sustentáveis: Como as Empresas Podem Contribuir dedica-se à gestão sustentável do negócio em benefício dos municípios brasileiros. Descreve uma série de intervenções exemplares de empresas na cadeia de produção e na comunidade das cercanias, com impacto positivo na vida das cidades, tais como: formação profissionalizante, criação de trabalho e renda, incentivo à cultura, educação, inclusão social, mobilidade urbana, preservação de recursos naturais e tratamento de resíduos.





Por Fabiana Pereira e Solange Barreira (P&B Comunicação) / Edição de Benjamin S. Gonçalves (Instituto Ethos)




terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Guia dos Eletrônicos Verdes – Greenpeace


O Greenpeace lançou em 25/11/08 a décima versão de seu “Guia dos Eletrônicos Verdes”, que contém o ranking das marcas de equipamentos conforme a “limpeza” de seus processos de produção. O destaque nesta edição fica para os programas de recolhimento para reciclagem.
A cada três meses, a organização não governamental (ONG) divulga o ranking, que acompanha o trabalho na área ambiental de 18 das maiores indústrias do setor de tecnologia. As empresas são avaliadas de acordo com três critérios principais:
- Redução do uso de substâncias tóxicas em sua fabricação;
- Responsabilidade da empresa sobre seus resíduos, em que se analisa a existência de reciclagem e recolhimento dos produtos quando eles se tornam obsoletos;
- Políticas corporativas para aumentar a eficiência energética e reduzir o impacto sobre as mudanças climáticas.
Nesta décima versão do ranking, a Nokia manteve o primeiro lugar obtido na edição passada, com 6,9 pontos. De acordo com o Greenpeace, a Nokia deteve o posto por conta de um abrangente programa de recolhimento de celulares fora de linha.
Em seguida, vêm Sony Ericsson, Toshiba e Samsung, as três com 5,9 pontos.
No final da lista figuram Microsoft (2,9 pontos) e Nintendo (0,8 pontos). Ambas não apresentam programas representativos de reciclagem ou recolhimento, nem possuem produtos livres de produtos químicos nocivos, como PVC e retardantes de chamas.
Para atribuir as notas e elaborar o ranking, o Greenpeace se baseia somente nas informações que a empresa divulga em seu site. Eventualmente, quando uma empresa é flagrada não cumprindo com algum dos compromissos divulgados no site, recebe alguns pontos de penalização, como já ocorreu com a própria Nokia, em 2007, quando uma loja revendedora da marca na Argentina mostrou desconhecer qualquer programa de recebimento de aparelhos celulares.
Nesta edição, a Philips foi penalizada por conta de sua posição em relação ao princípio chamado de Individual Producer Responsibility, que determina a responsabilidade do fabricante sobre a reciclagem dos produtos que coloca no mercado. Segundo o Greenpeace, a Philips fez lobby contrário ao princípio na consulta pública para revisão da Waste Electrical and Electronic Equipment Directive (WEEE Directive), série de leis européias que determinam as responsabilidades das empresas de tecnologia sobre o lixo eletrônico. Por conta disso, a Philips caiu da 12a para a 15a posição marcando 4,1 pontos.
Para mais informações, acesse a página do Guia dos Eletrônicos Verdes.

sábado, 28 de novembro de 2009

Índia se dispõe a "objetivo ambicioso" para redução de emissões


Nova Délhi, 28 nov (EFE).- O Governo indiano se declarou hoje disposto a assinar um "objetivo global ambicioso" para a redução de emissões de gases do efeito estufa, mas condicionou esse passo a um "paradigma que divida a carga" entre os diferentes países.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, em discurso pronunciado durante uma reunião de chefes de Governo da Comunidade Britânica (Commonwealth) em Trinidad e Tobago, e divulgado na Índia pelo escritório do líder.
A apenas dez dias para o começo da cúpula da ONU sobre o clima na cidade dinamarquesa de Copenhague, a Índia não anunciou nenhum corte preciso de suas emissões, ao contrário dos Estados Unidos, União Europeia, China e Rússia.
No entanto, Singh pediu durante seu discurso uma resposta "global e de colaboração" para conseguir dessa próxima cúpula um resultado "integral, ponderado e equitativo".
"O mais importante desde nossa perspectiva é a necessidade de garantir um resultado equitativo que corresponda ao princípio de responsabilidades e capacidades comuns, mas diferentes".
Até agora, a Índia se negou a aceitar cortes em suas emissões, alegando a necessidade de sair da pobreza e que os maiores responsáveis pelo aquecimento global foram os países ricos, aos quais pede transferências tecnológicas.
"A mudança climática está se transformando no pretexto para seguir políticas protecionistas com um rótulo verde. A Índia e outros países em desenvolvimento se oporão a isso com firmeza", criticou o primeiro-ministro da Índia.
O país aprovou um plano de ação nacional sobre mudança climática que insiste em medidas de mitigação de emissões, mas Singh afirmou que a Índia "pode certamente fazer mais" se existir um regime global de apoio.
Em 19 de novembro, o ministro do Meio Ambiente indiano, Jairam Ramesh, descartou que a Índia aceite em Copenhague cortes taxados e legalmente vinculativos, mas a imprensa indiana afirma que o país prevê reduções de entre 20% e 25%.
A cúpula sobre mudança climática em Copenhague acontecerá entre os dias 7 e 18 de dezembro. EFE


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Como funciona a certificação florestal FSC­?


­Simplificadamente, a certificação é um instrumento de mercado que objetiva atestar um ou mais atributos do processo de produção. Atualmente, os certificados ou selos “verdes”, ou seja, que levam em conta questões ligadas ao cuidado com o meio ambiente, têm tomado força. No caso da certificação florestal FSC, o atributo que é atestado é o bom manejo da floresta que originou a matéria-prima para um determinado produto. FSC é a sigla, em inglês, de Forest Stewardship Council (geralmente traduzido em português como Conselho de Manejo Florestal), e constitui o sistema de certificação florestal mais amplamente adotado no mundo. O objetivo do FSC é promover prática de manejo de florestas que sejam ambientalmente apropriadas, socialmente benéficas e economicamente viáveis, ou seja, que englobe os conceitos do Tripple Bottom Line, que faz parte do conceito de desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Reciclagem de alumínio - um case de sucesso


A reciclagem de alumínio no Brasil é um sucesso. O país é o primeiro lugar no ranking do índice de reciclagem de latas de alumínio, com 94,4% do material consumido sendo reaproveitado (dados de 2006). O segundo lugar é o Japão com 90,9% de aproveitamento e o terceiro é a Argentina, com 88,2%, segundo levantamento da Associação Brasileira de Alumínio (Abal) e Associação Brasileiros da Indústria de Latas (Abralatas).

Mas quais as razões do sucesso tupiniquim. Para as indústrias, a reciclagem do alumínio tem vantagens óbvias na economia de energia. O processo gasta cerca de 700 Kilo Watts/hora ao ano, o que equivale a menos de 5% da energia gasta no processo de elaboração primária do alumínio, que transforma a bauxita em alumina e depois em barras ou chapas de alumínio. As associações do setor projetam uma economia de energia que daria para abastecer de eletricidade uma cidade como Campinas, com cerca de 1,5 milhão de habitante/reciclagems



Para os catadores e suas cooperativas, uma das principais pontas do processo, recolher e vender latas de alumínio rendem muito mais do que qualquer outro material possível de reciclagem como pets ou papéis. Para se ter uma idéia, um catador chega a receber R$ 3,00 por 74 latinhas ou um quilo do material contra R$ 0,30 por 20 garrafas pets de 2 litros ou R$ 0,10 por um quilo de papel. Para os que lutam contra a degradação do meio ambiente, reciclar alumínio evita que essa latinha seja jogada na natureza. O alumínio pode demorar de 100 a 500 anos para se degradar totalmente. O ciclo da reciclagem de latas de alumínios é de apenas 30 dias, aliás uma vantagem também para a indústria. Além disso, o alumínio é 100% reciclado como você verá quando for explicado o processo de produção, poupando assim a extração de 700 mil toneladas de bauxita, apesar da bauxita não ser necessariamente um material em extinção. Os problemas do aquecimento global também são amenizados com a reciclagem, já que o processo emite apenas 5% do gás carbônico que se emite na produção do alumínio primário, também segundo a Abal.Como pode se ver a indústria da latinha é uma bem azeitada coordenação de interesses no Brasil.


sábado, 21 de novembro de 2009

Desenvolva uma carreira verde

Frederico Cintra, 34 anos, do HSBC, entre copos plásticos usados: nova consciência


O tema sustentabilidade é cada vez mais parte do mundo corporativo e vai afetar a carreira de todo e qualquer profissional.

Em março deste ano, Frederico Cintra, de 34 anos, especialista de produtos da área jurídica do HSBC, passsou 15 dias no Centro Climático do banco, no litoral do Paraná. Localizado em plena mata atlântica, o centro ajuda funcionários da instituição financeira a entender o aquecimento global com trabalhos de campo. Os profissionais aprendem como a sustentabilidade afeta os negócios do banco e onde estão as oportunidades de melhoria. "Voltei ao trabalho em São Paulo com outra visão", diz Frederico. Desde então, ele elaborou um projeto de conscientização para os colegas de sua unidade, para reduzir o uso de papel e copos de plástico."Além do respeito ao meio ambiente, o envolvimento dos funcionários trará redução de custos para o banco".

(...)
O tema sustentabilidade faz cada vez mais parte do mundo corporativo e vai afetar a carreira de todos os profissionais. O projeto do HSBC mostra que as empresas não só estão preocupadas com o assunto, como querem engajar os funcionários no debate, fazendo-os entender a importância dele para, no futuro, transformá-lo em competência a ser exigida. "Depois de entender a grandiosidade do projeto, vem o aprendizado pessoal. Daí, passo a ser rensponsável por disseminar isso no trabalho, em casa, na roda de amigos", diz Frederico. "O profissional do futuro é o profissional sustentável", diz Claudia Malschitzky, diretora do Instituto HSBC solidariedade. "Clientes, comunidades e parceiros esperam essa atitude."

Incluir a sustentabilidade nas práticas de negócios é, basicamente, buscar resultados sem comprometer a perenidade da empresa nem prejudicar a sociedade ou o meio ambiente.


No jargão da da responsabilidade corporativa, usa-se o termo PPP (people, planet, profit, em inglês, ou seja, pessoas, planeta e lucro).
(...)
O que vai acontecer a partir de agora, prevê o consultor Luiz Eduardo, é que mais empresas passarão a incorporar o conceito em sua missão e irão aplicá-lo no planejamento estratégico. Essa mudança faz com que a sustentabilidade passe a ser vista como um valor para o negócio - e as empresas vão passar a exigir que os profissionais o pratiquem. É por isso que a sustentabilidade tem a ver com carreira. "Isso não é discursso, já está acontecendo", diz Luiz Eduardo. "Todos terão que ter este conceito muito claro na cabeça. "O profissional deve olhar para a sustentabilidade independentemente de sua função".


por JOANA PORTO (redacao.vocesa@abril.com.br)
WriteAutor('JOANA PORTO');
10/10/2009

fonte: Você S/A. São Paulo: Abril, Edição 136, out. 2009.
www.vocesa.com.br





quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Calçados Moleca lança linha de sapatilhas com foco na sustentabilidade







Imagem: divulgação – Ecobag Moleca
Um mundo sustentável, mais limpo e melhor. Pensando assim, a Moleca associou moda com a necessidade de cuidar melhor do nosso planeta.
A marca Moleca, produzida pela Calçados Beira Rio S/A, de Novo Hamburgo/RS, inseriu em seu mix de produtos, uma linha especial com foco na sustentabilidade. As sapatilhas da linha 5720-109 recebem a companhia de uma ecobag (sacola ecológica), desenvolvida em algodão especial , tratado sem corantes ou outros agentes quí­micos .

“As sapatilhas com a ecobag chegam ao mercado brasileiro em edição especial. Na visão antenada da marca, estar na moda hoje em dia, é ter também, hábitos ecológicos corretos e responsáveis” diz a relações públicas Daniela Feldens, da Calçados Beira Rio S/A, detentora da marca.

De olho nos novos hábitos de consumo das mulheres, a Moleca faz a sua parte, oferecendo produtos modernos, construí­dos com muito conforto e conectados com a preservação do nosso mundo. Tanto a marca como suas consumidoras, acreditam que consumir produtos responsáveis faz bem.

A ecobag foi desenvolvida com o intuito de preencher uma necessidade premente em nosso cotidiano: a redução do consumo de sacolas plásticas, principalmente sacolas de supermercado, que quando descartadas no ambiente, além de não possuí­rem propriedades biodegradá¡veis, ainda contribuem de forma danosa, provocando entupimentos nos canais de absorção e escoamento deáguas pluviais, causando alagamentos.

Sustentabilidade é mais um diferencial que a Moleca agrega aos seus produtos. Nada melhor do que ajudar o planeta fazendo moda.

sábado, 14 de novembro de 2009

Rumo a Copenhague - O que você precisa saber sobre o encontro


De 7 a 18 de Dezembro, 200 países estarão reunidos na capital da Dinamarca para a 15º Conferência das partes da Convenção das Nações Unidas sobre mudanças do clima, ou COP 15. Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente e representante da comissão brasileira que participará da conferência, explica porque será tão importante para o futuro de todos nós. (Confira alguns trechos da entrevista)


Planeta Sustentável - Qual o desafio da reunião?

Tasso Azevedo - apesar de todos os alertas sobre os efeitos do aquecimento global, as emissões de Gases do Efeito Estufa na atmosfera continua aumentando. O desafio do encontro será conseguir um acordo entre todos os países para colocar nosso planeta num caminho de redução dessas emissões e evitar que a temperatura média do planeta suba mais de 2ºC no século 21.


Planeta Sustentável - Porque esse limite de temperatura foi estipulado?

Tasso Azevedo - O aumento de emissões de gases já está provocando uma elevação de temperatura capaz de causar mais catástrofes climáticas. Se essa elevação ultrapassar os 2ºC poderemos ter uma situação insuportavél para todos os seres vivos.


(...)


Planeta Sustentável - Qual o efeito dessas alterações?

Tasso Azevedo - Além do derretimento de geleiras e elevação dos nível dos oceanos, podemos ter um aumento na ocorrência de tempestades e furacões em deteminadas regiões, e secas prolongadas em outras, o que levaria também a proliferação de doenças infectocontagiosas


(...)


Planeta Sustentável - Qual a posição dos países desenvolvidos?

Tasso Azevedo - Estados Unidos, Japão e União Europeia precisam diminuir suas emissões de Gases do Efeito Estufa entre 25% e 40% até 2020. Mas as propostas deles ainda estão longe desse patamar.


Planeta Sustentável - O que eles podem fazer para diminuir suas emissões?

Tasso Azevedo - Basicamente produzir energias limpas e renováveis, além de modificar seus padrões de consumo. Também podem oferecer acesso a novas tecnologias e ajuda financeira para que os países em desenvolvimento protejam suas florestas.


Planeta Sustentável - O Brasil tem metas para diminuir suas emissões?

Tasso Azevedo - O Brasil que ser esforçar para que os termômetros não subam mais do que 0,2ºC por década.


Planeta Sustentável - Como faremos isso ?

Tasso Azevedo - Estamos preparando uma estratégia de redução das emissões. O país já se comprometeu a reduzir em 80% o desmatamento até 2020, que é nossa maior fonte de emissões de Gases do Efeito Estufa.


*Este conteúdo foi produzido para as “Páginas do Planeta”, publicadas nas revistas da Editora Abril


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que é o Marketing Verde ?



•Marketing ambiental pode ser conceituado como uma modalidade que visa enfocar as necessidades de consumidores ecologicamente conscientes e contribuir para a criação de uma sociedade sustentável (Valério 2005).


O Marketing Ambiental, também conhecido como Marketing Verde, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing, extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.


•Quando a empresa torna-se uma ecoempresa, ela vende mais do que produtos e serviços de qualidade, vende uma nova alternativa.




Francisco Raniere de Lima Aguiar
Graduando em Engenharia de Produção – UFCG
Administração - FACISA

Se você tivesse que ir para uma ilha deserta e só pudesse levar um livro, esse certamente seria o modelo ideal. O e-book é um livro digital com capacidade de armazenar diversos livros em sua memória. A diferença dos modelos tradicionais para o e-book da LG é que o equipamento tem um painel fotovoltaico que permite que sua bateria seja carregada com energia solar.

O livro tem células solares de 10 cm de largura e de comprimento que foram desenvolvidas especialmente para encaixarem no display de seis polegadas. Elas possuem 0,7 mm de espessura e pesam apenas 20 gramas – é a mesma espessura que um cartão de crédito e o peso de uma caneta.

Para produzir células solares mais finas e leves, os produtores substituíram as tradicionais bolachas de silício por substratos de vidro ou de plástico. Com isso, é possível adaptar as células solares a diversos aplicativos, como e-books e telefones celulares.Quatro ou cinco horas de sol é suficiente para fornecer energia para um dia inteiro de leitura sem necessidade de recarga, garantem os fabricantes.

Ki Yong Kim, chefe do Departamento Solar da LG, observou: “e-books estão atraindo muita atenção porque eles oferecem a vantagem de armazenar de forma fácil milhares de livros em um único dispositivo. A idéia do e-book combinado com célula solar irá oferecer aos usuários a vantagem de maior tempo de uso”.

Antes da comercialização, prevista para depois de 2012, o fabricante pretende aumentar a eficiência do produto. A meta é um e-book 12% mais eficiente até 2010 e 14% mais eficiente até 2012.

Fonte: http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde

Reduzir o consumo de energia e aproveitar outras fontes para gerar eletricidade sem agredir o meio ambiente é algo cada dia mais presente no nosso dia-a-dia. Um novo produto que pretende reforçar ainda mais essa ideia ainda é Reverb, uma caixa de som de alta potência movida a energia solar.

Desenvolvido pela Regen, o aparelho de som tem entrada para iPhone, iPod Touch ou qualquer outro dispositivo de áudio com entrada para fone de ouvido e um adaptador.

O alto falante tem 60 watts de potência e mede 90 cm de altura. Tem display em LCD e painéis fotovoltaicos que geram energia a partir da luz solar. Vinte horas de exposição direta ao sol ou 40 horas de exposição indireta são suficientes para até cinco horas interruptas de música em alto volume e 12 horas em volume normal.

Caso a bateria acabe no meio da sua música favorita, é possível recarregar a caixa de som em três horas e gerar energia para mais três horas de musica em volume normal, ou ainda conectá-la na tomada comum.

O preço é a parte ruim: o Reverb irá custar R$ 2.229. Os interessados já podem fazer a reserva do produto no site da Regen, e aguardar a chegada ao mercado, em abril de 2010.

Fonte: http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Carro elétrico: circuito cheio de obstáculos


BRUXELAS, Bélgica (AFP) - Os carros elétricos vão contribuir para a redução das emissões de CO2 no mundo, mas isso vai levar tempo, e os desafios a serem superados podem desacelerar a sua produção, adverte a organização "Transportes e Meio Ambiente" em um relatório.

"Os visitantes do Salão do Automóvel de Frankfurt em 2009 tiveram a sensação de que o futuro será elétrico. Cada construtor de fato apresentou um projeto virtual de carro elétrico, e este é o assunto do momento", destacou a ONG.
Mas a realidade é totalmente outra. "Teremos de esperar várias décadas para ver modelos substituindo os carros a gasolina", afirmou um dos representantes da ONG, Dudley Curtis, durante uma entrevista à imprensa em Bruxelas.
"Seu desenvolvimento será limitado até 2030", disse. "Segundo as estimativas, os carros elétricos devem representar 25% das vendas de carros novos até 2050", destacou o relatório.
Mas é preciso superar vários obstáculos. O principal será evitar um choque elétrico, quer dizer um forte aumento do consumo de energia elétrica, insistiu a organização.
Segundo relatório da Eurelectric, a associação dos produtos de eletricidade da UE, de 2009, a substituição completa do parque automobilístico por veículos elétricos provocaria o aumento de 15% do consumo na UE.
"Esta nova demanda vai significar uma maior utilização do carvão e do nuclear", afirmou a Transportes e Meio Ambiente.
"Um outro grande obstáculo será o custo e a capacidade das baterias", destacou.
Os carros híbridos atualmente comercializados custam entre 3.000 e 5.000 euros a mais que os modelos tradicionais e as bateriais representam 75% destes custos extras, destacou a organização.
"Será possível reduzir os custos, mas não a médio prazo e não suficientemente para que os carros elétricos possam entrar verdadeiramente em concorrência com os carros tradicionais em 20 anos", disse.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/091111/saude/ue_autom__veis_meioambiente

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quem concorda com Esteve Jobs ?

"Não adianta nada uma empresa dizer que tem um edifício verde se seus produtos são famintos por energia" Steve Jobs - fundador da Apple

Frase como esta nos dão gás para continuar o trabalho de conscientização e divulgação da sustentabilidade.


fonte: http://www.examepme.com.br/

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aprovada, em Santarém, a lei das sacolas oxi-biodegradavéis


De Daniel Nunes, assessor do vereador Valdir Matias Jr. (PV):

Gostaria de vos informar sobre a aprovação da lei das sacolas oxi-biodegradável.


Foi aprovada nesta quarta-feira (04/11) na Câmara de Vereadores de Santarém a lei de autoria pelo vereador Valdir Matias Jr. (PV) denominada Lei das Sacolas Oxi-biodegradáveis.


A proposta de lei visa substituir as sacolas plásticas de supermercados, comércio e similares, pela uso das sacolas oxi-biodegradáveis como forma de proteger o meio ambiente.


“Todos devemos pensar em responsabilidade ambiental e iniciar a mudança, alterar os padrões de produção e consumo para padrões sustentáveis ou nossos descendentes serão penalizados pelo nosso estilo de vida”, falou Valdir Matias Jr. Sua iniciativa foi elogiada por todos os vereadores e aprovado à unanimidade.


O processo de degradação do plástico oxi-biodegradável utiliza aditivos para acelerar a degradação, contando com auxilio do oxigênio, da temperatura e de processos mecânicos, como vento, chuva, etc. Este plástico aditivado não precisa de um ambiente biologicamente ativo. Mesmo estando em cima de uma árvore, este plástico irá se degradar.


Empresas criam bolsa carteiro com placa solar

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A bolsa carrega os gadgets enquanto o usuário caminha pela cidade/Foto: Divulgação

A empresa de desenvolvimento de placas fotovoltaicas Konarka, em parceria com a varejista alemã Neuber, desenvolveu uma bolsa estilo carteiro dotada de painéis solares de 1.4W. A Energy Sun-Bags é leve e pode recarregar gadgets e pequenos equipamentos eletrônicos enquanto o usuário se desloca pela cidade.

Celulares, câmeras digitais, mp3 players e diversos outros aparelhos portáteis que necessitam de uma fonte de alimentação de carga de até 5V a 600mA podem ter suas baterias carregadas com a energia solar produzida pela bolsa.

E quem pensou que uma placa solar tornaria a bolsa excessivamente pesada, se enganou. O produto pesa apenas 500 gramas incluindo o painel solar, bateria e os cabos de recarga.

O produto já está a venda e os interessados podem escolher entre as 37 opções de cor ou ainda optar por uma impressão personalizada – ideal para empresas que queiram estampar suas logomarcas no produto.

A compra pode ser feita pela internet e cada bolsa custa €118,90.

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*Via EcoDesenvolvimento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Empresários e o meio ambiente

Adoção de práticas verdes vem norteando planejamento estratégico
Se, até poucos anos atrás, os empresários do mundo, em especial os do Brasil, pouco se importavam com o meio ambiente, agora temos sinais claros de que essa mentalidade está mudando. O International Business Report 2009, pesquisa anual feita pela Grant Thornton International, com 7.200 empresas privadas de capital fechado (ou privately held businesses, PHBs) de 36 países, inclusive o Brasil, mostra que pelo menos 51% do total das companhias estão dispostas a abrir mão de parte dos seus lucros para proteger o meio ambiente. É uma grande mudança de paradigma. Entre os brasileiros, o índice de empresários dispostos a perder parte da rentabilidade em prol da sustentabilidade é um pouco menor do que a média mundial, chegando a 43%. Mas é um número bem alto, se comparado ao que se via no passado, inclusive em anos mais recentes.

Percebe-se claramente que a adoção de práticas verdes e de produção limpa vem norteando o planejamento estratégico de um número cada vez maior de empresas, de todos os tamanhos e setores. Esse processo de evolução da sociedade com relação ao meio ambiente mostra, principalmente, que o meio empresarial está percebendo que o consumidor está cada vez mais preocupado com as questões ligadas à sustentabilidade e está mais exigente também. A tendência é que a pressão dos consumidores aumente nos próximos anos, levando o setor produtivo a mudar de atitude, nem que seja apenas para a preservação do próprio negócio. De qualquer forma, quem sai ganhando é o meio ambiente.

Há mais um dado que merece ser destacado nesta análise. Esses empresários perceberam que, se não cuidarem da sustentabilidade, no futuro itens como matéria-prima e água poderão ficar cada vez mais caros e escassos, elevando os custos e, consequentemente, diminuindo a rentabilidade e a produção. A pesquisa da Grant Thornton International mostra também que, entre todos os empresários ouvidos na América Latina, 56% garantem que adotariam práticas ambientalmente corretas. Já 37% preferem manter a rentabilidade. O Chile é o país com maior preocupação ambiental (89%) , seguido da Argentina (80%) e do México (60%). A região da Ásia Oriental concentra o maior número de empresários dispostos a defender o meio ambiente (61%).

Em uma outra pergunta da pesquisa, à qual os empresários deveriam responder se consideravam que a comunidade empresarial do seu país se preocupa ou não com o meio ambiente, foi feita uma média entre as respostas positivas e as negativas. A média mundial foi de 30%. Entre os brasileiros, esse número foi de 34%. Isso demonstra, mais uma vez, que o executivo brasileiro se importa cada vez mais com a sustentabilidade, com as práticas verdes. Na Argentina, no entanto, os números não são bons, pois foi o país onde essa percepção foi mais negativa - o índice final ficou em -34%. É interessante notar que nos países onde a percepção com a preocupação ambiental foi baixa, como no caso da Argentina, Turquia, Grécia e China, os empresários estão mais dispostos a abrir mão do lucro para melhorar o meio ambiente.

A pesquisa deixa claro que o lucro não é, obviamente, o único fator que conduz as práticas empresariais. Além da ética e da preocupação social do emprego, agora também chama a atenção o meio ambiente. Restará às empresas que ainda não atentaram a esse grande assunto rever seus planejamentos e inserirem-se no conceito de entidades que respeitam o meio ambiente. Sem dúvida, esse será um dos fatores importantes no sucesso dessas organizações.

sábado, 7 de novembro de 2009

Universidade desenvolve motor elétrico 50% menor e duas vezes mais forte

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O novo motor elétrico é duas vezes mais forte com metade do volume do modelo tradicional/Fotos: Divulgação

Uma empresa da Universidade de Oxford, a Oxford Yasa Motors, acaba de anunciar a pretensão de comercializar um novo modelo de motor elétrico desenvolvido no Departamento de Engenharia e Ciência do grupo. A nova tecnologia promete ajudar a construir veículos mais sustentáveis e eficientes que os tradicionais.

Para realizar a pesquisa, o grupo recebeu um financiamento privado de £1.45 milhão do Seven Spires Investments Limited e fechou um consórcio de £1.89 milhão com o Conselho para Estratégia Tecnológica do Reino Unido.

Essa verba irá ajudar o grupo a desenvolver uma versão para produção em massa de seu leve, porém poderoso, motor elétrico. O produto poderá ser aplicado em diversas áreas, incluindo carros elétricos, aviões e geração de energia renovável.

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Pesquisadores trabalham no novo invento

“Nós otimizamos os materiais e o design para tornar o motor muito mais leve e mais eficaz, ficando com a metade do volume e duas vezes o torque para a mesma potência”, afirmou o diretor do Grupo de Energia Eletrônica da Oxford, Malcolm McCulloch.

“Esta tecnologia do motor elétrico irá reduzir o consumo de combustível e também ajudar a nos afastarmos dos combustíveis fósseis rumo às energias alternativas”, completou.

Utilização prática

Ao longo dos últimos oito meses, a equipe de Oxford tem colaborado com a empresa Delta Engenharia Motorsports para configurar o motor de um novo cupê de quatro lugares. Testes já estão programados para o final de 2009 e a empresa pretende vender um volume pequeno dos motores já no seu primeiro ano, além de aumentar a produção e desenvolvimento de novos modelos.

- Confira o estudo da Oxford sobre o novo motor elétrico (em inglês) -

*Via EcoDesenvolvimento.

Meio-ambiente

Vale sempre se lembrar do básico, do que nos foi ensinado na escola. Temos todos que fazer nossa parte e não jogar lixo fora da lixeira. Não jogar cigarro na beira estradas para evitar incêndios. Gastar pouca água quando tomar banho, escovar os dentes, lavar o carro e etc. Sempre que possível andar a pé ou de bicicleta para diminuir a emissão de gás carbônico.

Também devemos conscientizar aqueles que estão ao nosso redor. Para que todos tomem esse tipo de atitude.

Exigir que as autoridades fiscalizem melhor as industrias e fabricas também é um direito nosso. E conforme a situação do nosso ambiente piora, esse direito se torna um dever.

Podemos também instigar nossos governantes a investir em algumas coisas que contribuem para a preservação da natureza. Como o turismo ecológico ou ate mesmo pesquisas farmacológicas. Investindo em turismo ecológico, preservamos a natureza e ainda ganhamos dinheiro. Podemos aproveitar a biodiversidade brasileira para fazer pesquisas e criar patentes de novos remédios. E para tanto, o meio ambiente tem que ser preservado.

A planta que absorve poluentes de locais fechados


Hoya carnosa: a flor-de-cera é uma das plantas ornamenitas que absorvem
poluentes típicos de locais fechados

Se o ar que respiramos na rua não é tão puro quanto deveria, o problema pode ficar ainda maior em ambientes fechados.

Dentro de casa, ou escritório, a qualidade do ar é bastante preocupante. Em algumas áreas, os ambientes fechados possuem até doze vezes mais poluentes que o ar externo.

Tintas, vernizes, adesivos, móveis, roupas, solventes, materiais de construção e até mesmo água encanada contém os chamados compostos orgânicos voláteis – uma lista que inclui benzeno, xileno, tricloroetileno entre outros.

As doenças associadas a pessoas expostas a esse tipo de poluente vão de asma e náuseas a câncer e problemas reprodutivos. Por isso, Stanley J. Kays, da Universidade de Georgia, na Grécia, liderou um estudo para testar se plantas ornamentais eram capazes de remover esses compostos do ambiente – já que, em países desenvolvidos, chega-se a passar até 90% do tempo em locais fechados.

Ele e sua equipe testaram 28 plantas comuns, cultivadas por oito semanas e depois aclimatizadas a um ambiente interno por três meses antes de serem colocadas em jarras de vidro de 10,5 litros fechadas. Elas foram expostas a benzeno, TCE, tolueno, octano e alfa-pineno.

Amostras de ar foram analisadas por três e seis horas depois da exposição e, de todas as plantas, quatro mostraram índices de absorção bastante altos para todos os compostos: a Hemigraphis alternata (Asa de barata), Hedera helix (hera), Hoya carnosa (flor-de-cera) e Asparagus densiflorus (aspargo pluma).

Já a Tradescantia pallida (trapoeraba roxa) mostrou eficiência ainda maior em apenas quatro dos compostos – benzeno, tolueno, TCE ealfa-pineno.

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O estudo foi publicado na HortScience. Via Info.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O que é o eco4planet e por que usar?


O eco4planet utiliza o sistema Google™ Pesquisas Personalizadas, mantendo assim a mundialmente reconhecida capacidade das buscas Google™, com um visual também simples e rápido, porém inovador na utilização predominante da cor preta para gerar economia de energia. Sua criação prova que pequenas ações diárias podem gerar economia de energia, resultando em menores gastos e ainda vários outros benefícios.
Desde agosto de 2009 o eco4planetefetua o plantio de árvores de acordo com o número de acessos ao portal, um passo importantíssimo para sua proposta ecológica - mais uma vez provamos que todos tem condições de colaborar com o meio ambiente e a sua participação divulgando o eco4planet é fundamental. Você pode acompanhar o contador de árvores na página principal e nos seguir via Twitter para ficar por dentro das datas e locais de plantio
O eco4planet ainda economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas no Google™ com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Esse valor equivale à:
Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.
Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Soma-se a isso o fato de que o eco4planet pode gerar menor cansaço visual ao visitante se comparado a uma página predominantemente branca.
Sendo assim não há dúvidas de que essa ação é extremamente válida uma vez que somados os usuários teremos um resultado realmente significativo de economia de energia, gastos, preservação da natureza, e ainda mais: acreditamos que olhar sempre para o eco4planet fará com que as pessoas se lembrem da necessidade contínua de economizar energia elétrica e proteger a Natureza!